O absenteísmo caracteriza-se, no contexto das empresas, pela ausência de um colaborador, ou quando a falta não tem uma motivação que possa ser comprovada. A depender da frequência, pode se configurar em um sério problema de gestão. Afinal, quanto mais um trabalhador deixa de trabalhar, menos produtivo ele será.
Há estudos que comprovam que as ausências constantes do trabalho têm ligação com problemas pessoais, ou seja, em geral são provocados por questões íntimas ou familiares. Sendo assim, é necessária uma boa dose de sensibilidade para ver claramente o que está levando um trabalhador a faltar.
Veja na sequência de que forma você pode tratar desse verdadeiro gargalo de produção ou, pelo menos, mitigar os prejuízos que ele é capaz de causar.
Como reduzir o absenteísmo nas empresas
Identificar os motivos das ausências
A primeira medida a ser tomada para que o absenteísmo não venha a impactar um setor ou a empresa negativamente é conhecer as reais motivações para as faltas de um empregado. É preciso considerar não ser apenas o interesse da empresa que está em jogo, mas a própria carreira da pessoa que negligencia o cumprimento de suas obrigações.
Problemas pessoais podem afetar a capacidade de julgamento sobre as consequências de um desligamento involuntário. Isso porque estão previstas na CLT diversas sanções para faltas injustificadas, entre as quais demissão por justa causa, se o empregado se ausentar do trabalho por mais de 30 dias. E por que todo esse cuidado com uma pessoa que simplesmente deixa de trabalhar?
Na verdade, faltas ou atrasos constantes são sinais de que algo está afetando a capacidade de o trabalhador manter sua frequência ou produtividade. É possível que as causas sejam os já citados problemas pessoais, mas também podem estar na própria empresa. Algumas delas são:
- conflitos familiares;
- cônjuge enfermo ou precisando de apoio médico/hospitalar;
- dívidas;
- problemas com álcool, drogas ou ambos;
- assédio moral;
- desmotivação.
Perceba que, embora a maioria das razões apontem para motivos pessoais, existe sempre a possibilidade de que o problema esteja na empresa e não no empregado. Isso reforça a necessidade de se investigar cuidadosamente as causas do absenteísmo. Assim, é possível corrigir o problema e, ao mesmo tempo, evitar uma punição injusta ou desproporcional.
Valorizar os funcionários
Você não poderá evitar o surgimento de conflitos, doenças ou impedimentos de ordem econômica na vida de seus empregados. Contudo, pode e deve evitar que eles se sintam desmotivados ou, na pior das hipóteses, sofram assédio moral por parte de superiores. Sendo assim, desenvolver políticas claras de relacionamento, com ampla divulgação em seus canais institucionais é de extrema importância.
Se a sua empresa tem menos de 10 funcionários, procure manter com eles um diálogo constante. Mostre sua disposição em conversar sempre que eles tiverem problemas ou se sentirem constrangidos no trabalho.
Promover o bem-estar
Existe uma diferença entre “apagar incêndios” e criar um ambiente em que as pessoas se sintam estimuladas a comparecer. Por isso, você deve estar sempre atento às demandas das pessoas em sua empresa, de modo a dar a elas condições de se sentirem satisfeitas. Normalmente, medidas simples geram impactos muito mais positivos do que se imagina. Um exemplo disso são as empresas que desenvolvem políticas de valorização do funcionário por meio de atividades lúdicas, como ginástica laboral ou mesmo na SIPAT (Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho).
O absenteísmo é uma das principais causas do turnover, a rotatividade de funcionários, sempre nociva aos negócios, porque afeta diretamente a força produtiva. Fique atento e aja rápido, tão logo perceba que um funcionário está se ausentando ou atrasando além do normal.
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