A campanha de valorização a vida teve seu início no ano de 2015, com o objetivo de buscar a conscientização e a prevenção do suicídio.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) instituiu o dia 10 de setembro para ser o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio, mas por que a cor amarela? Um casal norte-americano, Dale Emme e Darlene Emme, perdeu seu filho, Mike Emme, com 17 anos de idade, que se suicidou em 1994. Ninguém percebia os sinais e o fim da vida do garoto chegou. Mike, que gostava de mecânica, havia consertado um carro e o pintou na cor amarela e então, quando os pais foram a um programa falar sobre a prevenção do suicídio, estavam usando uma fita da mesma cor. Surgindo assim, no ano de 2003, o Setembro Amarelo.

E como nós, inseridos numa sociedade, podemos ajudar a prevenir o suicídio?

 

Primeiramente, quebrando o tabu seja por questão religiosa, moral e cultural, pois parece ser pecado e/ou errado falar sobre este assunto, o que acaba dificultando a busca de ajuda de quem está passando por este tipo de situação.

Mas o que vem a ser o Suicídio? É o ato de acabar com a própria vida. Porém, não é a morte o objetivo. Na realidade, o objetivo é acabar com uma grande dor, um grande sofrimento que a pessoa está passando naquele momento.

Como podemos prever e ajudar uma pessoa que poderá cometer suicídio? Em geral, essas pessoas planejam e começam a dar sinais. Sinais estes que podem ser conscientes ou inconscientes, mas que quem convive e tem maior aproximação começa a perceber diferenças nos comportamentos e nas falas.

Alguns são os fatores de riscos que podem aumentar as chances de a pessoa apresentar os pensamentos e/ou tentativas suicidas, tais como: histórico de suicídio na família, doenças terminais ou incapacitantes, desemprego, declínio social, divórcio e estresse continuado. Além dos transtornos psiquiátricos, os mais comuns incluem depressão, transtorno bipolar, alcoolismo e abuso/dependência de outras drogas, transtornos de personalidade e esquizofrenia. Algumas pessoas começam a buscar o isolamento, baixa produtividade, usar falas como “não vale mais a pena viver”, “penso que a morte resolveria tudo”, “sou um peso para os outros” apresentando comportamentos e/ou pensamentos de desesperança.

E qual o nosso papel em situações como essa? Ajudar! Escutar, ouvir o que a pessoa tem para falar e fazê-la sentir que não está sozinha. Não recrimine, não julgue, ajude a acreditar que a vida é boa e que há esperança. E o principal: orientar e apoiar para que não sinta vergonha em buscar uma ajuda profissional.

 

Como empresas podem ajudar?

setembro amarelo

 

Empresas podem se engajar nessa causa oferecendo palestras de conscientização e prevenção do suicídio, além de disponibilizar um ambiente de trabalho acolhedor e saudável, diminuindo situações de estresse.

Acima de tudo, é dever de toda a sociedade agir com empatia com todas as pessoas, em todos os meses do ano, ouvindo e enxergando as situações pelo lado do outro.