Ergonomia x produtividade? Você já parou para pensar que os dois termos estão intimamente interligados nas relações de trabalho?
Pois bem, a ergonomia é responsável por analisar a adaptação do trabalhador frente às instalações e equipamentos disponíveis para cumprir suas tarefas laborais.
Sendo assim, os estudos e projetos ergonômicos definem quais as melhores condições para executar determinado tipo de atividade.
Além disso, as medidas e práticas que a ergonomia no trabalho oferece aumentam o conforto, bem estar e mantém a saúde dos trabalhadores.
Como resultado final, aumenta-se a eficiência do trabalho e os índices de satisfação geral dos colaboradores de uma empresa tornam-se satisfatórios.
Por isso, descubra qual é a verdadeira relação entre ergonomia e produtividade no decorrer deste artigo.
A ergonomia melhora a eficiência das tarefas
Após a análise ergonômica do trabalho, os profissionais da ergonomia emitem avaliações com foco na organização do trabalho e manutenção da saúde física e mental dos trabalhadores.
Dessa forma, a ergonomia procura melhorar a qualidade de vida no trabalho e avaliar o que é necessário para garantir equilíbrio no ambiente, ao mesmo tempo que diminui a incidência de doenças ocupacionais.
Por sua vez, as empresas necessitam garantir condições de trabalho justas ao trabalhador, de acordo com as normas e vigências do Ministério do Trabalho e Emprego, como a NR-17.
Uma das maneiras de promover saúde e segurança no ambiente laboral é oferecer a possibilidade do trabalhador realizar atividades físicas como a ginástica laboral dentro do expediente, como forma de impedir a sobrecarga de trabalho.
Portanto, a relação entre ergonomia e produtividade se dá porque através da ergonomia consegue-se condições ideais para melhorar a relação dos trabalhadores com suas funções, contribuindo para uma maior produtividade.
Além do fato de que, quando as intervenções da equipe ergonômica são seguidas à risca, o trabalhador executa as tarefas com mais atenção em um menor espaço de tempo.
Logo, as orientações sobre ergonomia são baseadas nas normas de produção do trabalho e proporcionam uma rotina menos exaustiva.
Afinal, quanto melhor o trabalhador se sentir no ambiente de trabalho, maior será a eficiência e qualidade do seu serviço.
Como a falta de ergonomia afeta os trabalhadores
Aumenta as taxas de absenteísmo
Qualquer trabalho executado por meio de condições ergonômicas inadequadas contribui para o aumento das taxas de absenteísmo, que são as faltas injustificadas e abandono do trabalho.
Este fato acontece porque possuir condições injustas e abusivas na execução das funções predispõem ao aumento de doenças como estresse, depressão, fadiga e lesões por esforço repetitivo.
Logo, é importantíssimo priorizar a ergonomia no trabalho e cumprir as recomendações e regras da medicina trabalhista, para que os trabalhadores mantenham uma produtividade aceitável, gerando efeitos positivos para a empresa.
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Diminuição da motivação dos colaboradores
A qualidade de vida no ambiente de trabalho incide sobre a forma com que os trabalhadores são tratados no cotidiano.
Quando percebem que seu trabalho não é reconhecido e que não passam de meros números que precisam atingir metas e obrigações, a motivação cai e eles passam a ter um sentimento de indiferença.
No entanto, esta indiferença não atinge apenas eles, mas também a empresa, pois na hipótese de tomar decisões mais agressivas, sofrerá com os custos trabalhistas, afetando o faturamento e fluxo de capital.
Desse modo, atitudes como escolha de móveis adequados, incentivo a pequenas pausas após longos ciclos e uma sala para descontrair com jogos relaxantes fazem a diferença.
Além disso, esses cuidados influenciam diretamente nos níveis de satisfação do trabalhador com a empresa em que trabalha.
Clima pesado na empresa
Quando a ergonomia não é aplicada de forma correta em uma empresa, a relação entre os colaboradores também é prejudicada.
Seguindo esta linha de raciocínio, as reclamações aumentam, assim como as ocorrências envolvendo discussões entre colegas.
Logo, o clima no ambiente de trabalho fica pesado, interferindo no processo produtivo e contribuindo para arruinar a reputação da empresa.
O resultado final é que, os bons profissionais se sentem desmotivados e debandam para a concorrência, gerando mais dificuldade para a empresa contratar novos colaboradores à altura.
O que diz a NR-17?
A adequação do trabalho às vigências recomendadas e indicadas pelos profissionais da ergonomia são regulamentadas pelo Ministério do Trabalho, através da Norma Reguladora 17.
Desse modo, a NR-17 estabelece quais são os aspectos ergonômicos que as empresas devem adotar e respeitar, ao mesmo tempo que cria situações que visam a diminuição das ocorrências de causas trabalhistas na justiça.
Conclusão
A relação entre ergonomia e produtividade sempre estará presente no ambiente de trabalho.
Uma vez que, quando a empresa respeita as normas da NR-17 e acata as recomendações estabelecidas na Análise Ergonômica do Trabalho, ela só tem a ganhar.
Por fim, tanto o trabalhador quanto o empregador são beneficiados por esta relação harmônica e simbiótica, que sempre deverá existir no ambiente de qualquer empresa.
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