Entenda por que a higiene ocupacional na indústria química é importante e como o controle dos riscos químicos é feito.
Contar com um plano eficiente de saúde ocupacional na indústria química é primordial para a saúde dos colaboradores.
Além disso, o controle dos riscos químicos permite que esses perigos estejam sempre dentro dos parâmetros legais, evitando intoxicações e contaminação.
Dessa forma, a higiene ocupacional na indústria química acontece por meio de procedimentos de prevenção, diagnóstico e gerenciamento de substâncias que podem causar prejuízos à saúde dos trabalhadores.
Por sua vez, este setor é tão importante que em 2023 deve movimentar mais de R $70 bi em projetos com gás mais barato.
Por este motivo é tão importante que a higiene ocupacional na indústria química seja alcançada diariamente nas empresas.
Neste artigo, você vai saber um pouco mais sobre esta relação e como a empresa pode montar um plano de defesa eficiente contra a exposição dos elementos nocivos na indústria química.
Papel da higiene ocupacional na indústria química
A higiene ocupacional é o princípio da segurança e integridade física, química e biológica numa indústria química.
Sem ela, a exposição a riscos como radiação, contaminantes, vírus, bactérias e substâncias perigosas acontece sem o menor controle.
Sendo assim, ela desempenha um papel de grande relevância por meio de algumas ações necessárias:
- Proteção: A higiene ocupacional garante o controle de substâncias químicas perigosas que podem causar eventos como doenças respiratórias e pulmonares, toxicidade sistêmica, irritações na pele e nos olhos e até câncer.
- Prevenção: Com um plano de higiene ocupacional eficiente, a indústria química consegue evitar explosões, incêndios, acidentes graves e descargas elétricas, que se não evitados produzem danos coletivos. Logo, a aplicação das medidas de prevenção torna-se obrigatória.
- Cumprimento das leis: A indústria química é regulamentada por leis governamentais específicas. Neste caso, o não cumprimento das normas regulamentadoras pode provocar multas, penalidades e até o fechamento da indústria.
- Produtividade: A qualidade do trabalho executado tem relação direta com a segurança e aplicação das medidas preventivas, impactando o ritmo produtivo de uma equipe. Assim, o controle de riscos químicos gera maior motivação, aumenta o bem estar e alcança maior eficiência e qualidade na produção.
- Responsabilidade e sustentabilidade: Garantir a higiene ocupacional na indústria química evita acidentes ambientais e minimiza as agressões ao planeta. Dessa maneira, a empresa desempenha uma responsabilidade social e ambiental íntegra e precisa.
Como garantir a saúde ocupacional na indústria química
1- Por meio da análise preliminar de produtos toxicológicos
A análise preliminar de produtos toxicológicos é necessária para conhecer as características toxicológicas dos insumos envolvidos na etapa de produção.
Sendo assim, ela torna viável a elaboração de um quadro de medidas que devem ser implementadas com urgência.
Geralmente, produtos químicos como vapores, gases, poeira, neblina e névoa são os que mais aumentam os riscos de toxicidade.
Por essa razão, devem ser monitorados regularmente, para que o descontrole evite incapacitações ou acidentes graves.
2- Detalhamento do processo de amostras
O controle de riscos químicos deve ser realizado através de estratégias objetivas, como a amostragem e testes de presença de elementos.
Neste caso, a etapa vai apurar as condições da atmosfera de trabalho e verificar se existem equívocos ou superexposição de elementos nocivos no corpo do trabalhador(a).
Além disso, é importante que as amostras sejam efetuadas em um número adequado, pois quanto maior o número de amostragem, melhor será a credibilidade dos testes.
3- Mapa de riscos
O mapa de riscos deve ser entendido como a principal meta da higiene ocupacional. Sendo assim, lugares de pouca passagem de ar ou com presença de substâncias inflamáveis devem ter um cuidado redobrado.
No entanto, não são apenas os perigos químicos que devem ser listados e contabilizados. Danos físicos, biológicos e ergonômicos também devem entrar para a conta.
Após conhecer todas as vulnerabilidades, inicia-se a elaboração de um plano de ações preventivas, que tem a finalidade de impedir os perigos e ameaças no mapa de risco.
Para isso, é fundamental conhecer todos os processos e produtos que fazem parte do trabalho, como os insumos, matéria-prima, equipamentos e procedimentos técnicos.
4- Limites de tolerância
Os cálculos para definir a taxa de periculosidade dos agentes químicos são mais complexos que a equação de análises físicas.
Isso acontece porque muitas vezes as medições precisam ter respaldo em exames laboratoriais, para que a análise quantitativa de riscos seja realizada.
Então, a partir dos resultados, o limite de tolerância passa a entrar em vigor, de acordo com as normas regulamentadoras vigentes.
É importante que o limite de tolerância de agentes químicos, físicos ou biológicos seja sempre respeitado.
Caso isso não ocorra, a indústria ficará sujeita a consequências desagradáveis como multas, interdições e processos judiciais, tanto dos trabalhadores quanto da sociedade civil.
5- Seleção dos postos de trabalho mais vulneráveis
Nesta etapa do plano de higiene ocupacional, chegou a hora de decidir quais trabalhadores são os mais indicados para passar pelos estudos.
Dessa forma, quanto maior o tempo de exposição aos riscos químicos, maior é a chance do trabalhador(a) ser selecionado para as análises.
Uma dica eficiente baseia-se na filtragem por grupos homogêneos de exposição (ghe). A empresa deve separar os colaboradores em subgrupos, de acordo com as funções que exercem.
Ao final, participam do grupo de estudos e análises aqueles que estão na linha de frente operacional, que são os que mais estão expostos a perigos químicos regularmente.
6- Adoção de Medidas E Providências
Após diagnosticar, avaliar, medir o grau e os níveis de risco, é hora de agir, através do plano de ações.
É importante que a eliminação de um produto ou substituição por outro menos nocivo deve ser considerada sempre que possível.
Em alguns casos, as soluções mais seguras são a robotização e a automação, mas estes planos dependem exclusivamente dos recursos disponíveis.
Em geral, as soluções de contenção de riscos químicos envolvem a montagem de kits de equipamentos de proteção individual (EPI) ou substituição de substâncias por outras menos agressivas à saúde.
Por sua vez, também é necessário um manual para que os trabalhadores possam consultar sempre que surgirem dúvidas a respeito de um assunto.
Os treinamentos de emergência são altamente recomendados, sobretudo em procedimentos de emergência.
É importante que os manuais e as rotas de fuga estejam sempre à vista, ou seja, devem ser colocados em locais de fácil acesso e grande visibilidade.
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